“MEU CEMITÉRIO”: MATUÊ LANÇA FAIXA INÉDITA COMO PRIMEIRA AMOSTRA DO ÁLBUM “XTRANHO”

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Fantasmagóricos, música e videoclipe foram disponibilizados nesta segunda-feira (07)

Matuê lançou, às 21h desta segunda-feira (08), a faixa “Meu Cemitério”, que fará parte de seu terceiro álbum, “XTRANHO”. A música chegou acompanhada de um videoclipe protagonizado pelo rapper, ambientado em um cemitério, cenário que abre alas para a estética mais sombria, uma das características do novo trabalho.

“Talvez a luz se esconda / Talvez ela nunca responda / Lobos que ficam na ronda”, cantam os versos da canção, que une sonoridade e lírica na missão de pintar uma paisagem sonora noturna e incômoda. No universo apresentado aqui, é como se o inimigo estivesse sempre à espreita, enquanto uivos fantasmagóricos entrecortam a batida.

A faixa é composição solo de Matuê, com beats assinados pelo holandês Sapjer, assim como o australiano Brvdy e o beatmaker Chronic.

O clima de assombro se traduz também no videoclipe da faixa. Rodado em um cemitério real, em São Paulo, o audiovisual é marcado por ruídos na imagem, filmagens feitas em câmera de luz noturna e cortes rápidos de cenas inspiradas no universo do horror. O que, para muitos, é motivo de medo, é apenas playground para o rapper cearense.

Na produção, Tuê surge vestido com o mesmo visual co-criado por ele, em parceria com a grife Ed Hardy, para o show apresentado em setembro no festival The Town. Conhecida pela atitude punk e pelo impacto no universo das tatuagens, a marca estadunidense se conecta com a obra de Matuê na intencionalidade estética e contestadora – elemento que se evidencia de forma inédita em “Meu Cemitério”.

OUÇA AQUI

 

LETRA: “MEU CEMITÉRIO” – Matuê

Quando tempo gasta eu não sei,

Qual é o resultado eu não sei,

Quanto dinheiro fácil eu não sei,

Só mais uma da minha zona (zona)

Ahhhhhh,

Ela caminhando atrás da cortina é a vista que eu querer rever (Ahhhhh)

Hoje eu faço ela dizer (Ahhhhhh)

Ah minha memória assombra a minha mente com lembranças de extasy

Hoje eu faço ela dizer (Ahhhhhh)

Eu tava quieto no meu cemitério e ela veio se esconder

Hoje eu faço ela dizer (Ahhhhhh)

No ritual ela some na névoa até ela transcender,

Hoje ela me faz dizer (Ahhhhhh)

Dona, onde se vai pela sombra, talvez a lua se esconda,

Talvez a lua se esconda, talvez ela nunca responda,

Lobos que ficam na ronda, talvez ela nunca responda

talvez ela nunca responda

Eu sei que o ódio que ela carrega no coração ele nunca solta,

Talvez ele gere revolta, talvez ele gere revolta,

Coisas que ficaram no passado, hoje ela quer reviravolta,

Me doar ao verme nem morta, me doar ao verme nem morta,

Ela é uma cruz ao contrário, ela é a carta coringa do baralho,

Deita na cama ela é uma diaba de saia,

Diabólica e fode pra caralho,

Terminou meia noite o seu serviço,

Ela derrama sangue no crucifixo,

Olhei pra frente e eu só vi uma aviso, só vi um aviso (Ahhhhhh)

Ela caminhando atrás da cortina é a vista que eu querer rever (Ahhhhh)

Hoje eu faço ela dizer (Ahhhhhh)

Ah minha memoria assombra a minha mente com lembranças de extasy

Hoje eu faço ela dizer (Ahhhhhh)

Eu tava quieto no meu cemitério e ela veio se esconder

Hoje eu faço ela dizer (Ahhhhhh)

No ritual ela some na nevoa até ela transcender,

Hoje ela me faz dizer (Ahhhhhh)

Quando tempo gasta eu não sei,

Qual é o resultado eu não sei,

Quanto dinheiro fácil eu não sei,

Só mais uma da minha zona (zona)

Ela só deixou essa zona (6x)

Agora eu fico como?

Ela só deixou essa zona (8x)

Ela caminhando atrás da cortina é a vista que eu querer rever (Ahhhhh)

Hoje eu faço ela dizer (Ahhhhhh)

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